quarta-feira, abril 13, 2011

Uma crítica ao ser que não pode ser

Estar em simetria introspectiva, voltada ao vazio imperativo da consciencia gritante, em meio a um terminal de pérolas desconcertantes, envolto em mágoas frias, em sombras vazias, ambientadas na dor de quem não tem o que mais ama.

Quero ser, mas não sou. Não ser, é o que sou. À que posso atribuir o sonho de quem não é? O que posso sonhar, já que, não sou? Exemplo do ser, ser do exemplo, ser exemplo do sentimento humano. Insensivelmente abandonado entre o não ser pluralizado de quem, singular, não é.

O que quero dizer não pode ser dito por que não é. O que quero ser é amante do eterno ser amado. O que eu quero dizer é: nós. O que quero ser é: você.

Mas você não é.

Lucas Emanoel

Um comentário:

Grazy Amorim disse...

Quero ser, mas não sou. Não ser, é o que sou.