segunda-feira, agosto 16, 2010

Toy Story 3

O que acontece quando se cresce? Deixa-se os brinquedos da infância para trás? Com altas doses de suspense e nostalgia nos despedimos junto com Andy, dos nossos queridos brinquedos de Toy Story.

Andy irá para a faculdade e terá que decidir o que fazer com seus brinquedos: se vai jogá-los fora, guardá-los no sótão ou para a temida creche.
O roteiro genial de Michael Arndt nada parece forçado (e o primeiro minuto do filme choca exatamente a ilusão do fantasioso com o drama da vida real – dos brinquedos). Os vilões assustam como poucos. Colocar Lotso, um urso rosa com cheiro de morango, para liderar um exército do mal funciona com eficiência, principalmente depois que suas frustrações são reveladas para o público. Um bebê gigante como seu comparsa traz um horror extra para os atos maléficos da trupe. A aventura decorrente do confronto gerado por essas diferenças de caráter também é das mais empolgantes, com direito a planos meticulosamente combinados e executados com o mais alto grau de originalidade.
Confesso q tive medo de que a história tenha se perdido, já que fazem alguns anos desde a estréia do segundo filme. Cresci vendo Toy Story e jogando no Super Nintendo, o Andy também cresceu o filme é como uma despedida, dele e nossa que éramos crianças em 1995.

Quando me sentei para assistir o filme me senti com 7 anos de novo penso que quem, assim como eu, cresceu acompanhando o filme, é impossível não ver a sua infância passando diante de seus olhos ali, junto com a do Andy. Quem é criança agora, talvez não se emocione e nem entenda tudo!


A Pixar conseguiu mais uma vez fazer um filme I-M-P-E-C-A-V-E-L, eles tem essa capacidade de construir uma história marcante e imortal, que faz com que qualquer pessoa que assista adulto ou criança se indentifique.

Faltam palavras para explicar porque “Toy Story 3” é tão bom. É uma mistura de sentimentos puros que nos envolvem a cada cena protagonizada pelos brinquedos de Andy. Mais uma vez, palmas para a Pixar.

P.S. A tridimensionalidade é bastante discreta e utilizada muito mais para aumentar a sensação de profundidade dos cenários do que apontando e jogando coisas na direção do público e por isso não deve fazer falta aos que optarem (ou não tiverem outra opção) pelo 2-D.

3 comentários:

Camila Fernandes disse...

Querida CaH,

Também adorei o filme. Acho difícil descrever o quanto. É o tipo de história completa: tem aventura, comédia, drama, medo. Emociona, empolga, revolta, faz rir e chorar.

Fechou a trilogia em grande estilo. Não poderia ser melhor.

Beijão...

Cah Felix disse...

Mila!

Como vc disse essa mistura de aventura, comédia, drama, medo foi o que mais me atraiu!

Adorei!

Beijao

Grazy Amorim disse...

Cah nao tive a oportunidade de assistir ainda, mas confesso que depois deste post estou anciosa para assisti-lo e volto aqui para comenta-lo